Ambientação medieval e eclesiástica, passagens em latim sem tradução, diálogos longos sobre teologia e filosofia. Essas são algumas das características que podem sugerir que "O nome da rosa", do italiano Umberto Eco, recentemente falecido, aos 84 anos, seja difícil de ler. Mas tudo isso serve como pano de fundo para uma história de detetive que torna esse romance de 1980, o primeiro do autor, um livro policial clássico e palpitante. "É um livro espetacular", decreta Isabella Lubrano, do canal Ler Antes de Morrer, parceiro do Virando Bixo.
Nesta resenha, Isabella explica que, ao lançar a obra, Eco já era um renomado professor da Universidade de Bolonha. Ele utilizou os seus conhecimentos em línguística, filosofia, história e semiótica para contar como o frei inglês Guilherme, no século 14, vê-se no centro de uma série de assassinatos de monges que começa a acontecer numa abadia do norte da Itália, onde se encontra uma importante biblioteca da cristandade. A trama fez tanto sucesso que resultou na venda de 10 milhões de exemplares do livro e ainda foi transportada para o cinema, em filme protagonizado por Sean Connery.
Assista à resenha de Isabella, que faz com que se tenha vontade de começar a ler o romance já.
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