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Vestibular: é essencial ler na íntegra as obras obrigatórias

Segundo coordenadora do Poliedro a leitura dos títulos na íntegra ajudam na preparação integral do candidato

| Da Redação -

Os escritores Nélida Pinõn, Lya Luft, Ignácio de Loyola Brandão, Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo: presença garantida na Feira do Livro 2017
Os livros dos autores selecionados pelos vestibulares ajudam ampliar o repertório dos estudantes
  

Algumas das universidades mais concorridas divulgam, todos os anos, listas com obras de leitura obrigatória para os candidatos aos seus vestibulares, entre elas a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 


Então, se você vai participar do processo seletivo de uma dessas instituições, parte importante da preparação para os exames é fazer a leitura completa desses títulos, que geralmente são de gêneros variados, porque isso pode garantir uma boa pontuação nas provas e fazer a diferença na sua colocação final.  


Este ano, a USP e a Unicamp mantiveram as obras previstas no vestibular que selecionou os ingressantes em 2022. Mas vale lembrar que a Unicamp antecipou para dezembro (dia 12) a segunda fase da prova que tradicionalmente ocorria em janeiro.  


Por isso, é importante se você ainda não iniciou a leitura dos títulos obrigatórios, é essencial organizar bem o seu plano de estudos para conseguir um bom resultado na hora responder questões sobre as obras.  


Segundo Maria Catarina Bozio, coordenadora do Ensino Médio e professora de Redação do Poliedro Colégio de São José dos Campos, uma leitura completa e atenta das obras obrigatórias é essencial para garantir uma boa pontuação, já que perguntas sobre eesses títulos podem aparecer tanto na primeira quanto na segunda fase dos vestibulares, em questões objetivas ou dissertativas.  


Não basta ler resumos 

A coordenadora ressalta que a Unicamp, a Fuvest (que seleciona os ingressantes da USP) e outras universidades esperam que o candidato seja mais do que apenas um leitor de resumos; mas um leitor literário crítico, isto é, que saiba ler o mundo a partir dos valores culturais presentes nessas obras.  


"É importante que o candidato aprenda a articular e aplicar a experiência leitora de diversas formas, como na produção textual (redação), para cumprir os objetivos que a prova está pedindo ou para aprimorar suas reflexões socioculturais", explica Maria Catarina. "O repertório acumulado durante a leitura dos títulos obrigatórios ajuda muito", afirma "Ele serve, ainda, para auxiliar o estudante em outros vestibulares, já que os temas dessas obras são universais. Por isso, a leitura de todas elas, de forma completa pode fazer a diferença".  


Ou seja, a leitura das obras ajuda na preparação integral do vestibulando.  


Como priorizar 

A coordenadora acrescenta que uma boa dica na hora de estudar as obras obrigatórias é priorizar aquelas que vão sair da lista definida pela universidade.  


"Esses títulos têm mais chances de cair nas provas, já que será a última oportunidade para a Instituição cobrar questões sobre eles. Vale a pena cruzar as listas e focar neles. Isso também se aplica com relação aos títulos que vão entrar nas listas, ano que vem", diz.  


Uma boa estratégia de leitura é iniciar privilegiando obras que, eventualmente, tenham alguma relação com o contexto ou movimento histórico que está sendo ou foi estudado pelo aluno. "Isso ajuda na compreensão do enredo, das implicações literárias e das influências históricas e/ou sociais do período abordado por aquele autor", conclui.  


Confira mais dicas 

Faça um planejamento de leitura - determine certo período do dia para ler, durante o qual estará focado apenas na leitura. Esqueça o celular e a internet, entre outras distrações. Outra dica é estipular uma meta como um número determinado de páginas para a leitura diária. Vale, ainda, fazer o gerenciamento do tempo.  


Comece pelos textos mais fáceis - para quem não gosta de ler, a dica é começar pelas obras mais palatáveis (com estrutura mais fluida) e mais curtas (crônica, conto, poesia).  


Alterne os títulos quando preciso - se a leitura não render, a dica é trocar de livro. Mas, não deixe de consultar o roteiro de leitura pré-programado e de tentar entender qual a dificuldade; o que está "travando o processo". Outra dica é gravar um áudio sobre aquilo que já leu, como compreendeu a obra e em qual momento da história "travou". Tudo isso ajuda na retomada da leitura e evita perda de tempo.  


Leia em voz alta - dependendo do grau de dificuldade da obra, a sonoridade pode ajudar a entender melhor a história. Faça o teste! Leia em voz alta.  


Ouça podcasts - alguns podcasts trazem análise de títulos que caem nos vestibulares. Vale lembrar que eles são indicados apenas para complementar e não substituir a leitura completa das obras. Dependendo do título a ser estudado, também é possível encontrar audiobooks.  


Utilize aplicativos de leituras - eles ajudam a organizar a rotina e as metas de leitura. Em alguns deles, é possível planejar o número de páginas que devem ser lidas por dia, salvar as sessões de leitura, incluir anotações e definir horários para realizar a atividade.


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