A Defensoria Pública da União (DPU) apresentou à Justiça Federal mais um pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): dessa vez, o pedido peara adiar o segundo dia de provas do Enem 2020, marcado para domingo (24). A alegação é que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo exame, não cumpriu as medidas de biossegurança anunciadas.
Segundo o órgão responsável pelo exame, as salas teriam lotação máxima de 50% da capacidade total. No entanto, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná em São Paulo houve relato de estudantes que informaram ter sido impedidos de entrar nas salas de exame porque a capacidade máxima já teria sido atingida.
A ação também pede que a prova seja remarcada para quem não compareceu ao exame no primeiro dia. De acordo com o Inep, a taxa de abstenção no primeiro dia do Enem, realizado no domingo (17/1) foi de 51,5%, a maior desde 2009.
Na semana passada, antes do primeiro dia de prova, a Defensoria já havia apresentado uma ação, que foi recusada. A Justiça Federal de São Paulo autorizou a realização do exame, baseando-se nas medidas de biossegurança anunciadas pelo Inep.
A Defensoria criou o "Observatório do Enem 2020", um canal com um formulário em que candidatos inscritos no exame podem encaminhar relatos de problemas encontrados na prova. A ideia é mapear os principais pontos para propor ações coletivas.
O formulário pode ser acessado no site da Defensoria.
Confira nesta matéria do Virando Bixo a correção da prova de Linguagens, Ciências Humanas e a Redação.