Os resultados dos principais vestibulares já foram divulgados e muitos estudantes não foram aprovados. Mas isso não é o fim de um processo, ao contrário é o começo de uma nova jornada. Afinal, alunos contam com o apoio de colégios e cursinhos e dedicam-se a um planejamento escolar que se torna uma ferramenta indispensável para guiar os estudos.
Entender que a aprovação não é uma linha reta, mas sim um caminho cheio de obstáculos, com curvas, subidas e descidas, é fundamental para lidar com as possíveis reprovações. Os estudantes que já enfrentaram a frustração de não serem aprovados no último ano precisam, mais do que nunca, de apoio e orientação. É nesse momento que entra em cena o acompanhamento profissional e estratégico, que não apenas analisa as falhas, mas também destaca as conquistas e direciona para os ajustes necessários em um processo de melhoria contínua.
Segundo Luiz Otávio Ciurcio Neto, coordenador pedagógico do Poliedro Curso, é importante que o estudante e os familiares tenham consciência de que não passar no vestibular é também uma oportunidade de crescimento. "Os alunos devem encarar esse momento como um degrau na escada da aprovação. Certamente eles estão mais próximos do objetivo em relação ao ano anterior, porque o conhecimento e a experiência adquiridos não se perdem. É importante refletir, verificar quais são os pontos que necessitam de melhorias, ajustar as estratégias e retomar os estudos. Eu falo para os nossos vestibulandos que o caminho para o sucesso nos vestibulares é construído com perseverança e aprendizados constantes."
O desenvolvimento acadêmico dos estudantes não se resume à preparação para as provas, mas à construção de habilidades que serão fundamentais ao longo de toda a vida profissional. "Isso vale para todos os alunos, não apenas os matriculados no cursinho. Geralmente, o estudante do Ensino Médio, em especial da 1ª série, ainda não tem claro qual carreira pretende seguir. Mas ter consciência de que a preparação é essencial faz com que a trajetória seja mais consistente", finaliza o coordenador.
Evolução por meio da preparação
Um bom exemplo de ajuste de rota e evolução veio do estudante Atos Aires Arruda, de 19 anos, que sonha em cursar Ciência da Computação. O aluno prestou Enem em 2022 e acabou zerando na nota da Redação. "Até então eu nunca tinha escrito uma redação de verdade. Não entendia sobre modelo e nem o que era. Chegou na hora e eu não sabia o que fazer, nem por onde começar. Acabei deixando de lado porque eu não tinha nenhuma base para fazer a redação".
Após identificar essa deficiência, o ano de 2023 foi dedicado aos estudos na turma Extensivo Enem do Poliedro Curso. "O começo foi difícil porque eu não sabia nada, mas devagar e com a orientação dos professores, foi fluindo. Percebi que eu tinha capacidade e embalei. Eu fazia uma redação por semana."
Com a divulgação da nota da redação, o estudante se surpreendeu. "Eu não esperava tirar uma nota tão alta: 960. Por muito pouco não tirei a nota máxima. Eu não fazia ideia de que ia tirar uma nota boa, mas quando vi que estava conseguindo evoluir, quando entrou na minha cabeça que eu poderia, que isso me ajudaria a passar na faculdade, eu fui para cima. Fiquei muito feliz com o meu resultado. A dica que dou é: não desistam. A vontade tem que partir de nós. Todos os seus concorrentes têm dificuldade, mas passa quem consegue ir atrás de superar suas dificuldades", finaliza Atos.
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