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Pais querem que filhos avancem um ano letivo em Matão

Eles alegam que as crianças já possuem idade suficiente para estarem uma série à frente. Secretaria de Educação da cidade é contrária a ideia.

| ViaEPTV.com -

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Os pais de alunos matriculados na Escola Municipal Professora Helena Borsetti, no distrito de São Lourenço do Turvo, em Matão, interior de SP, querem que os filhos avancem um ano letivo, já que as crianças possuem idade suficiente para estarem uma série à frente. A Secretaria Municipal de Educação é contrária à ideia.

Uma lei federal havia determinado que as crianças com seis anos já deveriam ingressar no ensino fundamental, que passaria a ter nove anos. Na ocasião, em 2008, algumas delas já tinham completado sete. Elas foram a primeira turma a aderir a nova proposta de ensino. A polêmica envolve metade dos alunos de uma sala do colégio.

Para os pais, eles deveriam entrar no segundo ano. Mas não foi o que aconteceu. As crianças ficaram no primeiro ano, o equivalente ao que antes era chamado de pré-escola. Hoje, eles têm idade para estarem no sexto ano, mas estão no quinto.

A comerciante Dalva Georgette gostaria que o filho fosse adiantado. “Ele fez o pré duas vezes. Isso significa muito, porque é um ano parado no tempo”. A dona de casa Dircilei Martinelli também concorda. “Nós queremos o reparo para os nossos filhos. Eles vão ser os únicos prejudicados. Os pais sabem que as crianças têm potencial de avançar”.

A diretora da escola, Milene Ferreira, reconhece que a adaptação para o novo sistema de ensino foi confuso. “Como os alunos foram inseridos no primeiro ano, nós não tínhamos todas as informações corretas que precisávamos ter. A legislação permitia que os alunos que fizessem aniversário até 31 de dezembro fossem inseridos no primeiro ano. Não podemos dizer que eles não têm capacidade para estarem no 6º ano”, afirma.

O Secretário de Educação de Matão, Alexandre de Freitas, explica que houve uma mudança no sistema e que isso não prejudicou os alunos. “Elas não refizeram a pré-escola. Nós criamos uma proposta única para o ensino fundamental de nove anos”, observa.

A assessoria da secretaria estadual de educação explica que avançar alunos somente com base no critério da idade não é possível. É preciso pedir a reclassificação dos estudantes, que deverão passar por uma avaliação.

 


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