Publicidade

noticias

Djavan traz suas várias fases em DVD ao vivo

"O formato ao vivo demonstra o que você é, sem subterfúgios", diz cantor

| ViaEPTV -

Djavan optou por uma coletiva, via internet, para lançar “Rua dos Amores Ao Vivo”, DVD e CD, no dia 2 de abril. Para participar, foram escolhidos alguns órgãos de imprensa de várias partes do país, entre eles o PLUG. Nesse bate-papo virtual, o alagoano deu detalhes da produção desse novo trabalho, que teve como base o disco lançado há dois anos e que rendeu uma turnê por diversos países. No “Ao Vivo”, além de apresentar músicas de “Rua dos Amores”, Djavan passeia pelas várias fases de sua carreira, abrindo espaço inclusive para canções pedidas por fãs numa enquete. Confira os principais trechos da entrevista.

A turnê do show que deu origem à “Rua dos Amores Ao Vivo” foi vista por mais de 200 mil pessoas no Brasil e no exterior. Como você avalia esse resultado?
Acho que esse número já está bem defasado. Muita coisa já aconteceu, foram muitos lugares. A turnê foi um êxito. Pra mim, para os músicos, para nós todos que estamos realizando, tem sido um prazer. A receptividade do público em todos os lugares mostra que realmente estamos no caminho certo. Portanto, estou feliz.

Nos shows no exterior, você sentiu que a plateia era maciçamente de brasileiros ou os estrangeiros também prestigiaram em bom número?
Como vou ao exterior há muitos anos, desde 1981, muitas pessoas em todos os lugares do mundo já se acostumaram a esperar meus shows. Evidentemente, tem os brasileiros, que estão em todos os lugares. (Risos) Mas cada vez mais o público estrangeiro se interessa pela música brasileira, pela minha música. E isso a gente vê muito claramente quando atende o público no camarim ou mesmo pela internet, pelas mensagens que recebemos.

Como foi o processo dos fãs ajudarem a fazer o repertório do disco?
Fizemos uma enquete na internet e algumas opiniões bateram com o que achávamos que deveria ter no disco. Atendemos aos fãs e ao mesmo tempo fomos atendidos. Foi uma contribuição valiosa.

“Flor de lis” é do seu primeiro disco. É sempre bom cantar os clássicos?
Acho maravilhoso. Nunca tive problemas pra cantar músicas como “Flor de lis”, “Meu bem querer”, “Sina”. Existem duas coisas que facilitam esse meu prazer em cantar: em primeiro lugar, porque o público está ali pra ouvir e gosta dessas músicas, e depois porque eu também gosto. Como sempre faço arranjos novos pras músicas antigas, é sempre uma renovação do prazer de cantar.

Fale um pouco de “Maledeto”, a música inédita que é a faixa bônus do CD.
Quis fazer um carinho pros fãs, uma música que pudesse tocar no rádio, que as pessoas pudessem botar pra dançar. É uma música com uma pegada pop e estou feliz porque ela está fazendo um grande sucesso no rádio.

Como surgiu a ideia de fazer o making of que acompanha o DVD?
Esse documentário se destina a mostrar as entranhas da produção, como cada um pensa, como é o envolvimento de cada um, como a coisa foi construída, meu grau de convivência com as pessoas. Achei que seria interessante para o público ver como isso se desenrola.

O que mais te agrada no formato ao vivo?
O formato ao vivo demonstra o que você é, sem subterfúgios. É um registro interessante, sobretudo quando você quer marcar um momento. Eu queria muito mostrar este meu momento com a banda, com a equipe e com o público que participa. Tem que haver uma interação com o público pro show realmente acontecer. Tenho a preocupação de criar um repertório que proporcione essa interação.

Você sempre se recusou a fazer algo mais comercial em nome da sua sensibilidade. O que acha do rumo comercial que a música e alguns artistas tomaram?
Na verdade, nunca abri mão de fazer o que sinto, o que gosto. É por isso que criei gravadora, estúdio, editora, produtora, um escritório pra comandar tudo. Busquei com isso a independência no meu trabalho, de modo a evitar intercessões. Isso não quer dizer que eu não escute as pessoas, não absorva opiniões. Quer dizer que, como tenho uma música bem pessoal, precisava da independência pra desenvolvê-la bem.

Depois de tanto tempo na estrada, qual o maior desafio de um artista?
Continuar querendo. Pra mim, isso não é difícil, porque gosto de música, da interação com o público, de palco. Gosto de me revelar naqueles momentos, de cantar, de dançar. A composição é uma coisa que não está subjugada ao meu desejo. Ao contrário, não vivo sem ela. Tenho que compor pra existir. Sendo assim, suponho que estarei sempre na área, até o final.


Publicidade

Últimas Notícias

Feira de Estágios online reúne mais de 27 mil vagas em todo o país
Google e CIEE abrem 60 mil bolsas para cursos de tecnologia
Lives abordam mercado de trabalho em Gestão e Tecnologia
Centro Paula Souza oferece cursos online em diversas áreas
Startup oferece curso online e gratuito sobre empatia
Evento online do Senac debate novas tendências do mercado
Cinco profissões em alta para atuar no setor de eventos
Azul anuncia 40 vagas para Programa de Estágio 2022

Publicidade

Publicidade

Publicidade