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Desempenho em matemática, ciências e leitura faz Brasil cair em ranking internacional

Avaliação realizada em 76 regiões com estudantes de 15 anos coloca o país como o 6º pior em matemática

| Virando Bixo -

Os resultados do Programme for International Student Assessment (Pisa), exame internacional com estudantes de 15 anos, divulgados hoje (6) apontam o desempenho dos brasileiros em matemática piorou entre 2012 e 2015: a pontuação caiu de 391 para 377. Apesar disso, considerando a série histórica da avaliação em matemática, iniciada em 2003, o Brasil avançou, em média, 6 pontos a cada três anos. 

Além de matemática, o Pisa avaliou o desempenho em leitura e em ciências. Nas duas áreas, o desempenho dos estudantes brasileiros permaneceu estável (dentro da margem de erro da avaliação). Em ciências, foram 402 pontos em 2012 e 401 em 2015. Em leitura, caiu de 410 para 407. Nas duas áreas, as variações estão dentro da margem de erro, por isso o desempenho do país é considerado estável.

O Pisa é realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Foram avaliadas 76 regiões do mundo.

Com esse resultado, o Brasil ficou na 6ª pior colocação em matemática, a 12ª mais baixa em leitura e a 8ª menor em ciências, levando em conta todas as economias e os países que fizeram a prova.

Cingapura está no topo nas três áreas avaliadas. Outros destaques entre os melhores são as províncias chinesas de Hong Kong e Macau, além do Japão, o Canadá e a Estônia.

Conheça os top 5 nas três áreas avaliadas pelo Pisa:

CIÊNCIAS:
Cingapura: 556 pontos
Japão: 538 pontos
Estônia: 534 pontos
Taipei chinesa: 532 pontos
Finlândia: 531 pontos

LEITURA:
Cingapura: 535 pontos
Hong Kong (China): 527 pontos
Canadá: 527 pontos
Finlândia: 526 pontos
Irlanda: 521 pontos 

MATEMÁTICA:
Cingapura: 564 pontos
Hong Kong (China): 548 pontos
Macau (China): 544 pontos
Taipei chinesa: 542 pontos
Japão: 532 pontos 

Veja o desempenho de todos os paises no site da OCDE.

Entendendo a pontuação

Em ciências, foco desta edição, pouco mais de 40% dos estudantes brasileiros atingiram pelo menos o nível 2 da escala de proficiência, considerado o nível básico para aprendizagem  e participação plena na vida social, econômica e cívica das sociedades modernas em um mundo globalizado.

Segundo a OCDE, interpretar dados e evidências cientificamente, lidar com conhecimento procedimental, e questões com resposta abertas e de múltipla escolha complexa são os pontos fracos dos brasileiros.

Em leitura, 51% dos estudantes estão abaixo do nível 2 e, em matemática, esse número chega a 70,3%.

Na área de leitura, os estudantes têm dificuldade de lidar com textos e documentos oficiais, notas públicas e notícias. Questões com textos no formato combinado (junção de parágrafos em prosa e listas, gráficos, tabelas ou diagramas) e que envolveram o aspecto integrar e interpretar foram as mais difíceis para os brasileiros.

Em matemática, o desempenho é mais baixo em questões que trabalham as propriedades das figuras geométricas, como o perímetro ou a área, ou as características das figuras espaciais. A interação dinâmica com formas reais bem como suas representações mostrou-se como um conteúdo mais difícil e trabalhoso para os brasileiros.


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