Sempre um dos cursos mais concorridos nos principais vestibulares do país, o Jornalismo vem abrindo novos espaços para quem se sente atraído por essa profissão. Se por um lado as mídias tradicionais, como jornais, revistas e TVs, também sofrem com a crise econômica, por outro aparecem várias alternativas para os profissionais da área. “Como se produz muita informação atualmente, nunca se precisou tanto de curadores de notícias, como são os jornalistas”, avalia Lindolfo Alexandre de Souza, diretor da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas.
Para ele, são muitas as perspectivas para quem se gradua numa faculdade de Jornalismo. “Muitos falam que o mercado de trabalho é restrito, mas somente para aqueles que entendem que só as redações de jornais podem ser espaço dos jornalistas”, afirma. “Como produtor de conteúdo e curador da notícia por excelência, o curso oferece oportunidades para trabalhar em empresas, com inovação, como empreendedor, enfim, vários cargos com base no relato jornalístico dos fatos”.
Souza diz que o mercado atual está propício para o profissional “transmidiático, empreendedor e gestor de comunicação, sem que se abra mão dos fundamentos que caracterizam a profissão: humanístico, ético, crítico e reflexivo”.
O curso tem quatro anos de duração, período em que o estudante passará por disciplinas teóricas, como antropologia, economia, filosofia, sociologia e ética, e práticas, incluindo produção de revistas, jornais impressos, programas de rádio e TV, ensaios fotográficos, séries de reportagem e produções de vitrine em um portal de notícias.
Para um profissional em início de carreira, o Sindicato de Jornalistas do Estado de São Paulo prevê como piso salarial R$ 2.719,00 para cinco horas de jornada de trabalho diário.