Escolas estaduais e professores da rede paulista que desenvolvem ou pretendem executar ações para enfrentar as desigualdades raciais e de gênero receberão apoio financeiro de até R$ 10 mil. Para receber a ajuda, é preciso se inscrever até o dia 31 de março no Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade em ambiente escolar.
O prêmio, que está em sua 7ª edição, idealizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, tem como objetivo identificar, reconhecer, apoiar e difundir boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que promovam e valorizem a diversidade étnico-racial nas escolas.
A edição deste ano traz duas novidades: a incorporação da abordagem de gênero com foco na valorização da mulher, em especial africanas, afro-brasileiras, quilombolas e indígenas, e inclusão da educação escolar quilombola. A proposta é criar condições de igualdade e valorizar a diversidade. Uma das alternativas é, por meio da gestão escolar, apoiar a construção da identidade das novas gerações de afrodescendentes.
“Todas as escolas são orientadas a planejar, executar e monitorar medidas que criem condições de igualdade. Além de efetiva, essa forma de gerir contribui para o cumprimento do dever do Estado de garantir o direito de todos à educação”, afirma Édina dos Santos Rosa, coordenadora do Núcleo de Inclusão Educacional da Secretaria da Educação.
O prêmio está dividido nas categorias ‘Professor’, destinada a práticas pedagógicas realizadas pelos docentes; e ‘Escola’, para as unidades de ensino que desenvolvem boas ações de gestão escolar. A inscrição deverá ser feita pelo site www.ceert.org.br.