
Se preparar para o vestibular é um momento único, cheio de expectativas, estudos intensos e também de ansiedade. Pensando nisso, a Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) lançou este ano o Fuvest Escuta, um programa inédito de apoio psicológico para candidatos que farão a prova de 2026.
O projeto já ganhou força: até agora, 84 rodas de conversa foram realizadas, reunindo 726 vestibulandos entre os 841 inscritos. Se você quer ser um deles, ainda dá tempo. As inscrições seguem abertas até 22 de novembro.
Como funciona o Fuvest Escuta
A iniciativa é realizada em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Nele, os candidatos participam de rodas digitais de conversa conduzidas por psicólogos, mestrandos, doutorandos, mestres, doutores e docentes. Cada estudante tem direito a participar de uma roda de conversa, com foco em:
- Identificar sintomas e gatilhos da ansiedade;
- Aprender técnicas para minimizar crises durante situações de pressão;
- Explorar estratégias para manter o foco e o equilíbrio emocional durante o vestibular.
Os primeiros 10 mil inscritos no vestibular poderão participar, se quiserem. Para isso, após confirmar a inscrição no processo seletivo e efetuar o pagamento, será necessário aderir ao programa na própria área do candidato.
Quem não conseguir vaga nas rodas terá acesso a uma videoaula especial com o psicanalista Christian Dunker, professor titular da USP, que abordará os mesmos pontos discutidos nos encontros.
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Por que o programa foi criado ?
A iniciativa surgiu após as equipes responsáveis pelo vestibular identificarem, nos últimos anos, um aumento expressivo de crises de ansiedade durante a aplicação da prova. A proposta é oferecer um espaço de acolhimento e orientação para os candidatos, mas também contribuir com pesquisas acadêmicas sobre saúde emocional na juventude.
Segundo a professora titular da Pós-Graduação em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP, Maria Livia Tourinho Moretto, o programa tem uma visão de longo prazo. "Mais do que escutar, queremos interagir, ensinar e avaliar a condição psicológica dos participantes e estabelecer, futuramente, uma relevante política pública de intervenção e aconselhamento para o enfrentamento de momentos de ansiedade e estresse, como é o momento do vestibular e outras situações de pressão ao longo da vida acadêmica e profissional do jovem", diz.
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