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Interpretação e leitura marcam prova da 1.ª fase da Unicamp

Questões do exame realizado neste domingo exigiram atenção e concentração dos candidatos, segundo professor do Poliedro

| Da Redação -

Primeira fase do Vestibular Unicamp 2022 foi realizada em 31 cidades paulistas
 

A prova da primeira fase do Vestibular Unicamp 2022, realizada neste domingo (7/11), foi baseada em leitura e interpretação de texto, por isso, exigiu muita atenção e concentração dos candidatos. A análise é do diretor-adjunto de Unidades Escolares do Poliedro, Luís Gustavo Megiolaro. 


"Tradicionalmente, a prova da Unicamp se baseia em leitura e interpretação de texto, mas o diferencial deste ano é que essa característica apareceu até nas provas de exatas, em Matemática e Química" comenta Megiolaro. A interdisciplinaridade foi outra marca da prova, na visão do professor.  


A primeira fase da Unicamp teve 72 questões de múltipla escolha. Os candidatos tiveram cinco horas para respondê-las ao invés de quatro, como ocorria em anos anteriores. Para Megiolaro, o aumento do tempo de prova anunciado pela Comvest, a comissão responsável pelo processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pode estar relacionado às características da prova deste ano.  


"A prova exigiu bastante, não somente conteúdo, mas habilidades de leitura, interpretação, lógica, leitura de gráficos, tabelas e de diversos textos", enfatiza diretor-adjunto do Poliedro.  Leia mais sobre a primeira fase do Vestibular 2022 da Unicamp nesta matéria do Virando Bixo.


Confira a seguir, alguns comentários de Megiolaro por área do conhecimento.  


A prova de Português e Literatura exigiu quase não cobrou gramática ou conhecimentos específicos sobre os livros de leitura obrigatória e foi centrada na interpretação de textos. Ele destacou questões sobre textos de Camões, Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, entre outros autores.  


A prova de Inglês foi na mesma direção: muita interpretação de textos sobre temas atuais, como cringe, o Oscar e a pandemia.  


Em Ciências Humanas, as questões de Geografia apresentaram uma ênfase sobre as questões da Geografia Física e da Geografia Mundial - importação e exportação, urbanismo, formação de relevos e biomas, numa questão interdisciplinar entre a disciplina e biologia. Outro destaque foram as questões relacionadas à África, o que também marcou a prova de História. Esta também abordou temas ligados à História da América, questões indígenas e escravidão.  


Este ano, a prova de Matemática teve novidades. Geralmente, segundo Megiolaro, as questões são diretas, mas dessa vez, havia muitos textos, esquemas e gráficos, que exigiram capacidade de leitura dos candidatos. Os temas se concentraram sobre equação, álgebra, geometria, porcentagem e probabilidade. De todas foi a mais direta, mas diferente de anos anteriores.  


A prova de Ciências da Natureza também exigiu capacidade de leitura. Em Química, por exemplo, foram cobrados conhecimentos sobre Química Orgânica e Inorgânica, com pouca exigência de cálculos. A prova se centrou sobre a química do cotidiano, ligada a fenômenos naturais.  


A prova de Física exigiu alguns conceitos e contas, mas também trouxe muito gráfico e texto. Já a prova de Biologia foi mais difícil em relação ao ano passado, avalia o diretor-adjunto do Poliedro, exigindo atenção dos candidatos e domínio do conteúdo, com temas sobre o coronavírus, vacina e biomas.


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