Publicidade

noticias

Entidades pedem ao STF reabertura de inscrições para o Enem

Organizações estudantis e partidos políticos solicitam novo prazo candidatos que faltaram na prova de 2020

| Da Redação -

 

Em 2021, o número de inscritos no Enem é 53% menor do que no ano passado

  

Um grupo de entidades estudantis protocolou nesta terça-feira (10/8) uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a reabertura das inscrições para Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com isenção aos estudantes ausentes na prova de 2020. 


O pedido é assinado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Educafro, além de nove partidos políticos: Cidadania, PCdoB, PDT, PSB, Psol, PSTU, PT, PV e Rede.  


As organizações protocolaram uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) solicitando a reabertura das inscrições com a garantia do direito aos estudantes, considerando que a queda do número de inscritos no Enem 2021 pode estar relacionada com a decisão do Ministério da Educação (MEC) de manter a regra que impede que os candidatos que faltaram na última prova tenham direito à isenção.  


Essa regra é entendida, pelos proponentes da ADPF, como um dos motivos da queda de inscritos com isenção de taxa no Enem 2021, o que impactou o número total de inscritos.  


Este ano, são 3,1 milhões de inscritos 53% a menos do que em 2020 (5,8 milhões). Deste total, 1,7 milhão conseguiu a isenção da taxa.  No ano passado, cerca de 5 milhões dos candidatos tiveram o benefício, de acordo com cálculo de Mateus Prado, do projeto Régua Enem. Vale lembrar também que em 2020 o Enem teve abstenção recorde com a ausência de mais de metade dos 5,8 milhões de inscritos. Leia mais aqui e aqui.  


Muitos faltaram por mede de contrair Covid-19, outros desistiram porque não se sentiam preparados em função da suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia e outros foram barrados porque, em algumas localidades, havia salas superlotadas.  


A queda das isenções no Enem 2021 ocorreu porque, segundo o edital, só foram concedidas isenções a estudantes que apresentaram uma justificativa formal, como um atestado médico, segundo o edital do Enem. Com isso, a porcentagem de candidatos com isenção caiu.  


O texto da ADPF afirma que a decisão do MEC é uma "medida discriminatória, que apenas acentuará ainda mais as desigualdades sociais, pois não se está impedindo a reinscrição no Exame de todos os ausentes, mas apenas de estudantes pobres".


Publicidade

Últimas Notícias

Feira de Estágios online reúne mais de 27 mil vagas em todo o país
Google e CIEE abrem 60 mil bolsas para cursos de tecnologia
Lives abordam mercado de trabalho em Gestão e Tecnologia
Centro Paula Souza oferece cursos online em diversas áreas
Startup oferece curso online e gratuito sobre empatia
Evento online do Senac debate novas tendências do mercado
Cinco profissões em alta para atuar no setor de eventos
Azul anuncia 40 vagas para Programa de Estágio 2022

Publicidade

Publicidade

Publicidade