O Ministério da Educação (MEC) está aceitando inscrições para o Financiamento Estudantil (Fies), com início para o segundo semestre. Diferentemente do Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo, o Fies é um financiamento ou seja, é um empréstimo e o aluno tem de devolver o valor após concluir a faculdade. A pergunta que surge, então, é vale a pena fazer um financiamento via Fies?
A primeira coisa que é importante levar em conta é que, ao assinar o contrato, o estudante está assumindo uma dívida. Então, é preciso avaliar as condições de quitar o compromisso, após formado.
Para fazer a avaliação, é importante saber qual será o valor da dívida, o que deve ser informado pelo banco. Além disso, é bom considerar, na avaliação, se o salário de um recém-formado permite arcar com o valor da parcela estimada.
As parcelas do Fies são cobradas mesmo que a pessoa não consiga um emprego. Então, antes de assinar do contrato, procure projetar se você terá condição de pagar as parcelas, considerando a sua situação econômica atual.
As inscrições para o Fies/segundo semestre de 2019 podem ser feitas até 1 de julho no site do programa. São duas modalidades: uma com juro zero para quem pertence a famílias com renda per capita de até três salários mínimos; outra com cobrança de juros para pessoas com renda per capita familiar de até cinco salários mínimos.
Confira o calendário:
Inscrições: 25 de junho a 1º de julho
Pré-seleção: 9 de julho
Contratação: 10 a 12 de julho
Lista de espera: 15 de julho a 23 de agosto