(Atualizado em 20/1/2020 às 9h50)
Após estudantes reclamarem de suas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais, o Ministério da Educação (MEC) admitiu erro em até 9 mil provas aproximadamente.
Em entrevista coletiva na manhã deste sábado (18/1), o ministro Abraham Weintraub (Educação) reconheceu que, no máximo, 1% dos candidatos foram prejudicados pela troca do gabarito entregue às instituições responsáveis pela aplicação do Enem 2019 - Fundação Cesgranrio e Fundação Getúlio Vargas. Por isso, houve erro no cálculo das notas.
No dia seguinte, o Ministério da Educação (MEC) admitiu que foi constatado erro nos dois dias de prova, não apenas no segundo. E não há mais uma estimativa oficial da proporção de estudantes afetados.
Segundo o MEC, até segunda-feira (20/1), véspera da abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o problema estará resolvido. A promessa do MEC é divulgar informações oficiais sobre a dimensão do erro de noite.
A nota do Enem é o requisito para participar do Sisu, que reúne mais de 230 mil vagas de instituições públicas de ensino superior para o primeiro semestre de 2020.
O caso começou a vir a público por meio de um grupo de estudantes de Viçosa (MG) observaram que seu resultado do gabarito não condizia com a nota divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Desde então, milhares de participantes do Enem 2019 estão se manifestando nas redes sociais, questionando suas notas.
Os resultados do Enem 2019 foram divulgados na sexta (17/1).
Em 2019, cerca de 4 milhões de estudantes fizeram o Enem.
O Inep divulgou nas redes sociais um e-mail para candidatos que se sentirem prejudicados: enem2019@inep.gov.br.