Acompanhe ao vivo a correção do primeiro de da segunda fase do Vestibular Fuvest 2020, realizada neste domingo (5/1), feita pelos professores da Oficina do Estudante. A transmissão começa a partir das 21h.
Os candidatos responderam às questões de língua portuguesa e fizeram uma redação. Amanhã, segunda-feira (6/1), será a vez das provas específicas para as áreas do conhecimento.
A Fuvest disponibilizou a prova do primeiro dia da segunda fase em seu site. Segundo a Fundação, a taxa de abstenção no primeiro dia da segunda fase do Vestibular 2020 foi de 6,9% - menor do que no ano passado, quando 7,7% dos candidatos não compareceram para fazer o exame.
Para acompanhar a correção online da prova do primeiro dia da segunda fase da Fuvest, feita pelos professores da Oficina do Estudante, basta clicar aqui.
Segundo Leandro Baldo, coordenador pedagógico da Oficina do Estudante, a prova seguiu as características da Fuvest. Confira a seguir o comentário do professor:
"Se a gente pensar no histórico da Fuvest, a prova seguiu mais ou menos a divisão que se esperava: por volta de 40%, 50% da prova abordando literatura, e, na outra frente, interpretação de texto que é uma tendência hoje em dia, nos vestibulares, cobrar muito mais interpretação do que gramática pura. Só cerca de 20% foram de questões específicas de gramática. A abordagem voltou a aparecer porque a gente sabe que Fuvest é bastante tradicional e costuma pedir esse tipo de assunto sempre.
Mas, de modo geral a prova foi considerada bem tranquila. O candidato bem preparado dificilmente teve dificuldades para resolver as questões. Não tinha nada muito fora do comum.
Talvez um pouquinho de dificuldade na prova de literatura, que além de ter lido o livro, demandava, por parte dos alunos, um conhecimento profundo das obras. Não eram questões simples.
O ponto alto da prova foi a redação, sobre o papel da ciência no mundo contemporâneo. O tema é bastante recorrente. O aluno bem preparado certamente trabalhou com esse assunto ao longo do ano, porque ficou bastante evidente nas fake news, que questionavam dados científicos. E a Fuvest tava querendo justamente um candidato que não esteja perdendo tempo questionando a ciência.
O grande cuidado que o candidato tinha que ter, entretanto, era não fugir do enquadramento temático que foi dado: quatro textos para ele se basear (como era um tema bastante amplo, ele podia se perder. Aliás, o maior risco era ele se empolgar e acabar fugindo do tema, que foi bem rico)".