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Bruninho e Davi lançam DVD que comemora uma década de carreira

Michel Teló, João Bosco e Vinicius e Jorge e Mateus participam

| ViaEPTV -

Bruninho era técnico de som em um estúdio.Davi cursava faculdade de Direito. E desde que se conheceram, na adolescência, dividiam a paixão pela música, inicialmente numa banda de pop rock em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde ambos nasceram. Mas foi em São Paulo, para onde Bruninho se mudara em 2008 para trabalhar, que eles decidiram que deixariam suas outras atividades para formar uma dupla. David seguiu para a capital paulista logo depois do amigo e lá as afinidades musicais se completaram de vez.

Com bom relacionamento com artistas de nome no mundo sertanejo, ganharam importantes empurrões, de gente como Michel Teló, João Bosco e Vinicius e Jorge e Mateus. Todos eles participaram do show que deu origem ao DVD “Ao Vivo em Campo Grande”, com o qual Bruninho e Davi comemoram seus 10 anos de carreira, que ruma ao sucesso. Nele, mostram as influências dos mais variados estilos que tornam marcante seu som. Sobre esse trabalho, a dupla deu a entrevista a seguir.

Apesar de jovens, vocês estão na luta há bastante tempo. Quando começaram, há uma década, imaginaram que chegariam nesta fase, em que o sucesso está cada vez mais evidente?
Bruninho –
Jamais! Mas sonhamos isso. Antes de começarmos a cantar, a gente só tocava, estava envolvido em estúdio, tinha banda. A gente cantava porque gostava, sem pretensão. Quando as coisas foram tomando dimensões um pouco maiores, até assustamos. Houve uma época em que tivemos que decidir, porque não sabíamos se era isso mesmo que queríamos. O Davi tinha que abandonar a faculdade, eu trabalhava em estúdio. Foi nessa hora que decidimos levar fé e continuar sonhando mais ainda.

E quando exatamente vocês resolveram que seguiriam uma carreira como dupla?
Bruninho –
Foi quando lançamos o clipe de “Vamo Mexe”. Esse foi o divisor de águas na nossa carreira, quando percebemos que estavam falando da gente, até porque tem o Michel (Teló) no clipe. Aí tivemos que escolher. E a música está na nossa veia, então não foi muito difícil fazer essa escolha.

No repertório de vocês, tem reggae, tem arrocha, tem pegada eletrônica. Desde o começo foi pensado em fazer um som diversificado ou isso surgiu naturalmente?
Davi –
Desde o começo a gente pensava, mas não conseguiu. Até porque, se chegássemos naquela época, quando o sertanejo estava meio padronizado, com um som muito diferente, iríamos chocar demais. Mas com o tempo fomos conquistando o nosso público, a galera foi assimilando nosso som, e passamos a ter mais liberdade para colocar nossas influências e o que a gente realmente gosta de ouvir.

Como vocês conseguiram juntar, no show em que o DVD foi gravado, tantos convidados de peso?
Davi –
Foi mais simples do que se imagina. Reunir grandes nomes da música sertaneja num show de uma dupla nova realmente choca. Mas todos os artistas ajudaram a gente de alguma forma. O Michel é nosso padrinho e em 2010 levou a gente pra estrada durante um ano. O Jorge e Mateus o Bruninho conheceu quando eles gravavam no estúdio onde ele trabalhava. O Bruninho começou uma amizade com toda essa galera, então quando a gente começou todos ajudaram, deixando a gente cantar no show, gravando uma música nossa, levando pra uma viagem, incentivando, dando conselho. Criamos uma amizade muito grande e todos toparam na hora, dizendo que gostavam do nosso trabalho e acreditavam nele. Foi mais uma relação de amizade do que comercial.

Apesar de vocês terem uma pegada bem jovem, tanto no som quanto na letra, no meio do show abrem espaço pra uma homenagem ao pessoal das antigas, do sertanejo de raiz. Qual foi o objetivo?
Bruninho –
Desde o começo da carreira a gente toca algumas daquelas músicas, gostamos muito. O pot-pourri de moda de viola tocamos há muito tempo. É com certeza uma das melhores partes do show, quando o público interage mais.

Vocês têm gravado mais canções compostas pela própria dupla. A ideia é seguir nesse caminho?
Bruninho –
O Dudu (Borges, produtor) sempre colocou na nossa cabeça que, se quisermos ser diferentes, temos que escrever. No começo foi difícil, porque não somos compositores. Vencemos pela insistência. No primeiro disco, gravamos uma música nossa que não deu em nada. (Risos) No segundo, fizemos “Vamo Mexe”. Depois o Davi fez “Se Namorar Fosse Bom” e aí não parou mais. Estamos gostando demais desse lado de compositor, isso é que dá identidade ao nosso trabalho.


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