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B-boy brasileiro vai disputar Mundial de breakdance em Paris

Ele vennceu a etapa da América Latina, realizada em Belém

| ViaEPTV -

Os melhores do breakdance da América Latina se reuniram no final de agosto, em Belém do Pará, para brigar por uma vaga na final mundial do Red Bull BC One, a mais relevante batalha entre b-boys da atualidade. Participaram competidores do México, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, Cuba, Argentina, Costa Rica, Bolívia e Brasil. O vencedor foi Luan Carlos dos Santos, o b-boy Luan, de 23 anos.

Natural de Bauru, ele venceu todas as batalhas eliminatórias e representará o Brasil na decisão mundial, em novembro. “Na hora em que danço, não consigo pensar em nada”, conta Luana. “Mas antes de entrar numa batalha, penso em tudo que eu já passei pra estar aqui, e aí eu acordo pra vida”.

Esta é a segunda vez que Luan vence uma final latino-americana do Red Bull BC One. Entre as suas inspirações, estão as artes marciais. “Assisto a filmes de artes marciais desde criança. Os lutadores são disciplinados e, na hora de mostrar, dão o recado”.

Os b-boys vencedores das batalhas que acontecem em seis diferentes regiões do planeta vão duelar pelo título de campeão mundial em Paris, no dia 29 de novembro.

O Brasil já teve um campeão mundial em 2010, o b-boy Neguin, que hoje integra o Red Bull BC One All Stars, um time com os melhores b-boys da cena mundial. No time das estrelas, está também o brasileiro Pelezinho, que foi jurado da batalha que elegeu Luan.

“Ele foi se superando a cada batalha. Além de ter errado pouquíssimo, Luan fez uma ótima apresentação”, diz Pelezinho. Além de Pelezinho, os b-boys Cico (Itália) e El Niño (Estados Unidos) foram os jurados da batalha latino-americana. Na entrevista a seguir, Luan falou sobre sua relação com a dança.

Como você descobriu que tinha o dom da dança?
Quando me interessei pela dança, comecei a me arriscar e vi que era interessante.

Como o breakdance apareceu na sua vida?
Quando eu andava pelas ruas com meus amigos. Comecei a dançar em 2002.

Você também dança outros estilos?
Não, apenas danço breaking mesmo.

De onde você tira inspiração para criar os passos?
Eu tiro as inspirações da minha cabeça mesmo, tento fazer e ficar inventando em cima dos passos que vêm na minha mente.

Como é sua preparação física para conseguir encarar os desafios de dança?
Muito treino duro!

E os treinos mais técnicos, de dança mesmo, como são?
Alongamento, resistência, força, agilidade, concentração e muito improviso na dança.

Você esperava vencer a competição latino-americana?
Sim, eu me preparei para isso. Não só pelo prêmio, mas também por querer outra oportunidade para mostrar meu talento nessa competição.

Qual a sua expectativa para o mundial?
Sem segredos. Continuar correndo atrás dos meus objetivos e, se for ganhar ou perder, Deus sabe o que faz.

Que dica você dá a quem quer se tornar um b-boy?
Dançar por amor! E fazer o que você gosta, não o que querem que você faça.


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