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Pediatra cuida da infância para garantir uma vida saudável

Dia-a-dia de um hospital é pesado, mas participar do processo de cura de uma pessoa traz muita gratificação, conta a residente Fernanda Zacchi Taiar

| Da Redação -

Todos os dias, médica residente Fernanda Zacchi Taiar acorda às 5h40 e vai para o hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Quanto tem plantão, volta para casa somente no dia seguinte. "O hospital é a minha segunda casa. Passo feriados e fins semana nele. Temos de planejar a vida de acordo com a escala de plantões", conta ela.  

No entanto, apesar da rotina pesada, ela não se enxerga fazendo outra coisa que não seja o que faz hoje: cuidar da saúde das crianças. Entre as várias especialidades possíveis para quem cursa medicina, Fernanda escolheu a pediatria. "Entrei na faculdade pensando em fazer pediatria, mas mudei de ideia várias vezes ao longo dos seis anos. Cheguei a cogitar ginecologia e obstetrícia e até psiquiatria. No fim, acabei voltando para a opção da pediatria, pois sempre achei muito importante promover a saúde e os bons hábitos o quanto antes. Prevenir doenças desde cedo", explica a médica.  

Segundo ela, intervenções aparentemente simples no nascimento e durante a infância têm um impacto enorme por toda a vida de uma pessoa. "Na pediatria é possível obter resultados muito positivos para os tratamentos".  Para ela, a carreira vale a pena, embora o caminho não seja fácil e muitas vezes diferente da aura que envolve a medicina.  

Durante a graduação, a carga horária é grande e a quantidade de matéria a ser estudada também. Na residência, é preciso cumprir a carga horária de plantões e ainda manter uma rotina de estudos. "A rotina fica mais pesada".  

Além disso, a realidade nem sempre corresponde ao sonho... "O dia-a-dia é basicamente o que eu imaginava antes de entrar na faculdade, mas ao nos tornarmos médicos, encontramos limites que talvez não passassem por nossas cabeças antes. A situação da saúde no Brasil, com certeza, não é a que sonhamos".  

Diante disso, fica a pergunta: a carreira vale a pena? Segundo Fernanda, depende do objetivo de cada um. "Muitos adolescentes e jovens consideram a medicina como uma carreira de muito glamour. Nesse aspecto, é preciso ter cautela. Muitas coisas mudaram e optar pela medicina por causa dessa crença, pode gerar frustração!", alerta ela.  

Em contrapartida, quando se tem vocação, interesse pela área da saúde, desejo de lidar com outras pessoas e disposição para doar-se, a medicina é uma carreira que traz satisfação. "Sentir-se parte do processo de cura de alguém, participar do nascimento de um bebê, por exemplo, são coisas muito gratificantes e, para mim, geram realização pessoal".  

Se você pensa em cursar medicina, Fernanda recomenda: converse com médicos de diferentes especialidades e questione sobre a dinâmica do dia-a-dia deles. "É preciso ter em mente que após passar pelo vestibular e os seis anos de graduação, existem mais provas para ingressar na residência, na especialização e, muitas vezes, outra prova para a superespecialização. É um longo caminho. Determinação e paciência são fundamentais!".  

Ela também tem dicas para quem está na fase do vestibular. "Cuidado para não deixar a ansiedade atrapalhar e sempre separe um momento para o lazer, além dos estudos", aconselha. "Ficar com se comparando com os concorrentes também é prejudicial! Foque somente na sua própria evolução!".  

E, na hora de escolher a faculdade, outro alerta: "Escolha a faculdade com cuidado! Hoje em dia, estão abrindo muitas faculdades de medicina e existem diferentes níveis de qualidade, infelizmente...". Fernanda cursou Medicina na PUC-Campinas.  

Sobre o curso  

Além de concorrido, o curso de Medicina é considerado um dos mais difíceis. Ele é o oferecido em várias instituições de ensino públicas e privadas, mas é importante ficar atento à qualidade. A melhor maneira de identificar a qualidade de um curso é por meio das avaliações oficiais, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Nesta matéria do Quero Bolsa, estão identificados os 50 melhores cursos de Medicina, segundo o Enade de 2016.


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