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MEC afirma que 70 suspeitos de fraude faltaram à segunda aplicação do Enem

Mendonça Filho diz que fraudadores serão eliminados e descarta anulação do exame

| ViaEPTV -

O Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem que 70 pessoas monitoradas pela Polícia Federal suspeitas de cometer fraude no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) não compareceram à segunda aplicação das provas, realizadas neste fim de semana ( 3 e 4 de dezembro).

De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse acreditar que as pessoas não compareceram às provas por medo das prisões que ocorreram na primeira aplicação do Enem, em 5 e 6 de novembro.

Na ocasião, a Polícia Federal realizou duas operações. A primeira resultou na prisão de candidatos no Ceará e no Amapá flagrados com o tema da redação. Na segunda operação, realizada em Fortaleza, um homem portava um papel no bolso com tema e um texto pronto para ser transcrito. Ele também recebeu o gabarito pelo celular e usou também ponto eletrônico na sala do exame.

Essas ocorrências motivaram um pedido de cancelamento do Enem 2016  por parte do Ministério Público Federal do Ceará, negada pela Justiça duas vezes.

Na segunda aplicação não foram constatados problemas dessa natureza.

De acordo com Mendonça Filho os casos de fraude identificados pela PF são localizados e não justificam o cancelamento do exame.

"A rigor foi algo localizado, foi detectado a partir de um processo de investigação com base na atuação da Polícia Federal e dados do Inep. Se o Inep não tivesse a atuação que teve, com um mapa de possíveis suspeitos e toda uma estratégia, evidentemente que os resultados no que diz respeito ao combate à fraude, ou tentativa de fraude, talvez não fossem do conhecimento público [caso o Inep não monitorasse pessoas suspeitas]", afirmou Mendonça Filho. 

Segundo ele não há indício de vazamento do gabarito oficial, e que "não há nenhum indício de envolvimento de qualquer servidor público em qualquer tentativa de fraude com relação ao Enem. Nada, absolutamente nada". Mas ele admitiu a possibilidade de vazamento da prova.

Segundo o ministro, os candidatos que forem identificados como fraudadores serão eliminados.

Leia mais sobre as fraudes aqui.

Outros casos

Ele também disse 16 alunos, que fizeram as provas do Enem em 2013 e 2014, identificados como fraudadores poderão ser expulsos dos cursos que frequentam atualmente em universidades. 

De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o órgão não tem competência para expulsar estudantes de uma universidade. 

Porém, ao ser comprovado que o estudante participou de fraude durante a aplicação do Enem, os documentos que registram essa fraude são encaminhados às universidades nas quais esses candidatos foram aprovados usando a nota do exame fraudado e, então, ocorre a expulsão do aluno. 


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