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Aos 22 anos, Lord F lança seu EP de estreia com muito pop dançante

Paulistano criado nos EUA teve que superar a timidez para encarar carreira artística

| ViaEPTV -

Criado em Los Angeles e tendo estudado no Reino Unido, Fabio Fernandes Filho fala inglês com naturalidade. Como é fã de pop internacional, escolher a língua britânica para cantar foi uma decisão óbvia desse paulistano quando resolveu encarar a carreira na música. É nesse idioma que Lord F – que adotou como nome artístico – apresenta três das quatro canções reunidas no EP que leva seu apelido e que tem a missão de servir como um cartão de visitas. Com direção artística e produção de Rick Bonadio, o disco recém-lançado pelo menino que já foi tímido e desde cedo demonstrava talento para cantar chega para animar a festa. Nesta entrevista, Lord F, aos 22 anos, conta sua história e fala sobre seus planos.

De onde veio seu nome artístico?
Tenho três efes no meu nome de batismo. Quando morei na Inglaterra, fiz muitos amigos. Um deles um dia estava pesquisando como conseguir um título de lorde. Foi quando me deu um estalo: Lord F! Depois, por intermédio de outro amigo, realmente consegui o título de lorde.

É verdade que sua timidez retardou o início de sua carreira como cantor?
Quando eu era criança, fazia aula de canto e as pessoas diziam que eu cantava muito bem. Quando eu saía da aula, havia 50 pessoas atrás da porta ouvindo, e eu morria de vergonha, porque não tinha desenvolvido meu lado artístico. Eu era realmente muito tímido. Mas fui evoluindo, fui ao psicólogo e perdi essa timidez. Hoje brinco que não tenho timidez nenhuma, até precisava de um pouquinho. [Risos].

A sua família morou entre Los Angeles e São Paulo. Como foi sua infância nesse vaivém?
Quando eu tinha 3 anos, meu pai foi trabalhar lá. Ficamos nesse vaivém uns 10 anos, até que meus pais resolveram voltar. Fiquei mais seis meses, pra fazer faculdade de cinema lá. Mas não passei e vim estudar cinema aqui.

O fato de ter crescido nos Estados Unidos e morado na Inglaterra foi determinante pra que três das quatro músicas do EP fossem em inglês?
Suecos fazem música em inglês, franceses também, e eles fazem sucesso no mundo inteiro. Por que no Brasil temos essa barreira de não poder fazer música em inglês? Tenho que fazer uma música que seja verdadeira com o que eu gosto. Fazendo um disco inteiro em português, não é o que eu sou, estaria mentindo pras pessoas.

E por que a decisão de colocar uma música em português?
Porque gosto de música em português, não tenho nenhum preconceito. Mas a maioria das músicas que ouço e gosto é pop em inglês. Meu foco é o inglês porque viso uma carreira internacional. Isso não quer dizer que não possa fazer músicas em português.

Você participou da composição das músicas?
Também componho, mas pra este lançamento não entrou nenhuma música minha. Elas vão entrar quando formos completar o CD. As três músicas em inglês do EP são da Mariana Mira, que participou do “The Voice Brasil”.

Que som toca no seu fone de ouvido?
Ouço de Bach a Lady Gaga. Procuro pegar a essência disso tudo e fazer músicas com minha cara. Por exemplo, gosto muito da colocação de voz do Michael Bublé, mas não quero fazer músicas como as dele. Gosto mais das batidas da Lady Gaga, do Justin Bieber, Katy Perry, coisas mais pop.

Como surgiu a oportunidade de trabalhar com o Rick Bonadio?
É uma história engraçada. Um dia, encontrei-o almoçando num restaurante em São Paulo. Naquela semana, vinha pensando em conversar com ele pra ele produzir meu CD. Pelo que eu queria, achava que ele faria um trabalho bem feito. Ele estava numa mesa atrás da minha, mas um pilar não me deixava vê-lo. Até que uma voz me disse pra ir ao banheiro, e o Bonadio estava lá. Me apresentei, falei que minha professora de canto o conhecia do “Ídolos”, eles tinham trabalhado juntos. Ele me pediu pra ela ligar, mas foi ele mesmo quem ligou pra ela. Acho que ele gostou de mim.

Como você está sentindo a receptividade do seu EP?
Tem sido maravilhoso. Fiquei com medo de ter dado a nota errada, de as pessoas não gostarem. Mas pensei que poderia ir pra fora com meu trabalho se não desse certo aqui. Mas até agora está indo tudo bem. Brasileiro sabe fazer música como ninguém, então por que não fazer pop também? E o mundo inteiro faz em inglês. É mais um preconceito que temos que acabar, e acho que cabe a mim essa missão.

Quando sairá o CD completo?
No ano que vem. Neste ano, estou bem atarefado com meu programa de TV, que vai sair na Mix TV (de São Paulo), vou ficar gravando seis meses constantemente. Depois vou sair em turnê com o lançamento dessas músicas. E no segundo semestre do ano vem vou lançar o restante. 


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