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Em seu novo disco, Jads e Jadson mantêm a fórmula que os levou ao sucesso

"Diamante Bruto", novo álbum dos paranaenses, tem de moda de viola a Kid Abelha

| ViaEPTV -

Jads e Jadson, uma das duplas em alta neste momento sertanejo em que vive o Brasil, seguem uma fórmula a cada projeto apresentado. Reúnem em seus discos músicas que representam os vários ritmos amparados pelo guarda-chuva do gênero, convidam parceiros para participar de pelo menos uma faixa e fazem uma releitura de alguma canção que já foi sucesso com outro artista, de preferência que esteja longe do sertanejo. Tudo isso está presente em “Diamante Bruto”, novo álbum dos paranaenses, composto de 15 faixas.

O disco tem música romântica, guarânia e bolero, tem participação de Jorge e Mateus e tem uma curiosa regravação de “Lágrimas e Chuva”, do Kid Abelha. Enfim, tem tudo para agradar aos fãs que não gostam de surpresas. Sobre esse trabalho, Jads deu a entrevista a seguir.

Neste 8º disco da carreira da dupla, vocês reuniram várias vertentes do sertanejo, como guarânia, bolero, country, romântica... A ideia foi realmente dar um panorama de todos os ritmos pelos quais vocês já passearam até hoje?
Sempre procuramos ser bem ecléticos nos nossos CDs. Mudamos as músicas, mas seguimos a fórmula. Sempre vão ter batidões, modas de viola, as mais românticas, as mais derramadas, como a gente costuma falar. É justamente pra mostrar, sim, a dinâmica de Jads e Jadson. Já fomos muito rotulados de violeiros, de caipira, de modão... Mas sempre procuramos trazer um pouco de tudo, até o arrocha, que demoramos mais tempo pra gravar. Sempre procuramos diversificar.

Se bem que ser violeiro hoje em dia deixou de ser pejorativo. A música de raiz ganhou respeito até mesmo entre os mais jovens, não é?
Pois é. Temos visto, por onde andamos, a juventude, crianças, tocando viola, aquele modão sendo resgatado. Isso é muito legal. Essa bandeira esteve um tempo bem em baixa, mas agora retornou. A gente tem um orgulho muito grande de fazer parte desse movimento e de hoje ser referência pra essa gurizada. Como foram o Tião Carreiro e outras duplas pra gente. Embora tenhamos modernizado um pouco nosso estilo, nunca perdemos a nossa essência. Todo nosso trabalho sempre vai ter viola, mesmo nas músicas mais modernas.

Vocês já lançaram vários discos gravados em shows, como os dois últimos antes de “Diamante Bruto”. Como vocês decidem o momento em que vão voltar a fazer um álbum em estúdio, como este?
No penúltimo DVD, juntamos várias músicas que consideramos importantes na nossa carreira. Foi meio que uma coletânea. No último, reunimos dois ou três sucessos que tinham sido lançados em rádio, mas não gravados, e completamos com outras músicas. É muito difícil gravar um DVD só com canções inéditas, por que você não vai ter aquela interação com o público cantando. Agora, achamos que estava na hora de mostrarmos novidades, pra no ano que vem talvez fazermos um DVD, quando as músicas estiverem conhecidas.

Vocês já fizeram discos só com músicas de sua autoria mesmo, mas neste optaram por gravar outros compositores. Por que essa decisão?
Até o quarto ou o quinto trabalho, a gente gravava mais as nossas músicas. Mas conforme você vai ficando conhecido, começa a receber muita informação. Lógico que os compositores dão preferência para os artistas que tenham um nome, uma projeção nacional. Então a gente agora pode gravar outras histórias, não só aquelas que escrevemos. Mas continuamos compondo e em breve vamos lançar um trabalho com músicas nossas.

Em todos os discos, vocês abrem espaço para convidados. Neste, foi a vez de Jorge e Mateus. Como vocês escolhem quem vai participar de qual trabalho?
Em primeiro lugar, a música tem que combinar com a gente e com o artista que vai participar. Somos muito seletivos, porque também recebemos muitos convites pra participar. Mas temos que ser sinceros e dizer se uma determinada música não combina com nosso estilo de cantar. Não dá pra entrar num projeto só pra ajudar, porque estamos numa fase boa da carreira. É preciso ter afinidade. Neste disco, convidamos Jorge e Mateus porque é uma dupla pela qual temos muito respeito, que tem uma história parecida com a nossa, e isso contou muito.

Vocês também costumam regravar algumas músicas que já foram sucesso nas vozes de outros artistas. Em “Diamante Bruto”, chama a atenção “Lágrimas e Chuva”, que o Kid Abelha lançou lá nos anos 80, e que talvez o pessoal mais novo nem conheça. Como surgiu essa ideia?
Se você analisar nosso trabalho, vai ver que sempre procuramos gravar alguma coisa diferente do sertanejo. Já gravamos Pitty, Manu Gavassi, NX Zero. Isso dá um ar mais pop no CD, mas sempre trazemos pro nosso estilo. Tem coisas que gravamos que nossos fãs acabam achando que são nossas. Já vieram nos dizer que a Pitty tinha gravado uma música nossa. [Risos] Isso porque conseguimos colocar nossa identidade nas músicas.

Além da divulgação do novo disco, o que mais está previsto na agenda de vocês?
Já estamos escolhendo repertório pro próximo projeto, que talvez seja um DVD com participação de duplas das antigas, de quem a gente é fã. Mas ainda vamos ver se será em show ou estúdio. 


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