A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo acaba de finalizar um novo levantamento sobre alunos transexuais e travestis matriculados na rede e que adotaram o nome social em documentos escolares. De março até junho, o número quase triplicou, passando de 44 para 127 pedidos. A mudança é válida em listas de chamadas e diários de classes. Para pedir a substituição, basta procurar a secretaria de uma das 5 mil unidades de ensino.
De acordo com o balanço, as mulheres transexuais e travestis, ou seja, que adotaram a identidade de gênero e nome social feminino, totalizam 86% das indicações na rede paulista. Outra informação extraída do banco de dados da secretaria revela que a maioria (60%) tem mais de 18 anos e quase 70% estão em turmas do período noturno.
Os alunos interessados em adotar a nomenclatura de preferência precisam informar a decisão à escola ou à diretoria de ensino. No caso dos menores de idade, é necessário o consentimento dos pais ou responsáveis. A alteração pode ser feita por novos alunos e também aqueles que já frequentam as escolas estaduais no primeiro semestre de 2015.