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Após expansão das áreas de atuação, enfermeiro encontra um bom mercado

Setor industrial, clínicas para idosos e SUS estão entre as opções

| ViaEPTV -

Nos últimos anos, o profissional da Enfermagem expandiu sua área de atuação. Entre os novos segmentos em que trabalha, estão o setor industrial, as clínicas para idosos, home care e vacinação, e o Sistema Único de Saúde (SUS).

A coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade São Francisco (USF), professora Débora Magrini Baratella Assis, explica que o trabalho do enfermeiro está dividido em três grandes áreas: Assistencial (hospitais, centros públicos, centros e consultórios de enfermagem, enfermagem do trabalho, empresas e órgãos governamentais e não-governamentais), Educacional (docência, projetos de atuação para saúde) e Gerencial (administração, consultoria, auditoria, atuação no setor de faturamento de hospitais e representação e comercialização de produtos médico-hospitalares).

“Necessitamos de profissionais que atuem tanto na Assistência Hospitalar como na Atenção Básica de Saúde, e que tenham competência e habilidades para tomadas de decisões, excelente comunicação, boa liderança gerencial e administrativa, qualificados em conhecimento, atualizados, que tenham autonomia e discernimento para assegurar uma atenção de qualidade e humanizada tanto individual como coletivamente”, enumera.

Dos alunos que querem ingressar no curso de Enfermagem, espera-se que tenham interesse pelo bem-estar do outro, que sejam sensíveis às questões sociais, que se envolvam e que tenham compromisso de cidadania com as necessidades da comunidade. O curso tem duração de 10 semestres. É importante que, após a graduação, o enfermeiro busque cursos de especialização para se destacar no mercado de trabalho.

O curso e o mercado

O curso de Enfermagem começa com as disciplinas do ciclo básico, como Anatomia, Fisiologia, Patologia e Imunologia, entre outras, que dão suporte e são necessárias para a formação do profissional. Depois vêm as disciplinas especificas, como Semiologia e Semiotécnica, Fundamentos da Enfermagem, Saúde da Mulher, entre outras, nas quais os alunos aprendem as técnicas de exame físico e de procedimentos.

Há também as disciplinas de estágio supervisionado obrigatório, período em que os estudantes devem passar por Unidade Hospitalar e Unidade de Atenção Básica para atuar com paciente e usuários, colocando em prática o conhecimento e as técnicas aprendidas.

De acordo com Débora, o mercado para os profissionais da Enfermagem “mostra-se positivo e concorrido”. “Após a instituição do SUS nos anos 90, com a descentralização das ações e serviços, os serviços públicos, principalmente municipais, retêm um grande número de profissionais, tanto na assistência direta na atenção básica, como na área de planejamento e organização dos serviços existentes. Mas temos também os profissionais absorvidos pelo serviço privado”, detalha.

Segundo a coordenadora, a remuneração hoje varia de acordo com a especialidade, mas também precisam ser levados em conta a região onde o profissional atua e o tipo de serviço prestado. Débora destaca que existe um projeto de lei pronto para ser votado no Senado, que dispõe sobre a redução da jornada de trabalho do enfermeiro, passando de 8 para 6 horas diárias ou de 40 para 30 horas semanais. “Essa proposta visa melhorar a qualidade de vida do profissional, que hoje passa por um desgaste físico imenso com essa carga horária pesada na grande maioria das atividades”, explica.  


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