“O Brasil possui um sistema jurídico extremamente complexo, forçando as pessoas jurídicas e físicas a, constantemente, procurarem o Poder Judiciário visando propor ações judiciais”, afirma Volney Zamenhof de Oliveira Silva, mestre e doutor em Direito do Estado e coordenador dos cursos de Direito dos campi de Itatiba e Campinas da Universidade São Francisco. Com isso, para ele, o mercado de trabalho para os bacharéis em Direito está sempre “aquecido”.
Segundo o coordenador, os grandes escritórios de advocacia e empresas que possuem departamentos jurídicos constantemente estão à procura de bons profissionais. Ele destaca que, além das áreas normalmente procuradas pelos bacharéis em Direito, estão surgindo novos segmentos carentes destes profissionais. Entre eles, Direito Esportivo, Direito Eletrônico e Direito Ambiental.
No cenário atual do mercado, um profissional em início de carreira, como, por exemplo, um advogado júnior, tem salário de R$ 3 mil a R$ 4 mil. A graduação em Direito é feita em cinco anos. Se quiser ser advogado, o aluno terá que se submeter ao Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mas existem outras áreas em que o bacharel em Direito poderá atuar independentemente de qualquer concurso, como no caso de consultoria jurídica.
De acordo com Volney, os alunos de um curso de Direito devem gostar de ler, escrever e interpretar textos. “Afinal, todas as atividades profissionais desenvolvidas na área jurídica requerem conhecimento prévio dos posicionamentos dos autores e, também, das decisões dos principais tribunais do país, como STF, STJ e TJ”, justifica.
Durante o curso, o estudante terá disciplinas como Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal e Direito Processual Penal, entre várias outras. Depois de formado, é possível trabalhar em diversas áreas, como empresarial, cível, trabalhista, tributária, ambiental e previdenciária.
“Sem dúvida, quem faz um curso de Direito consegue abrir diversas portas, pois o bacharel pode ser juiz, advogado, promotor, procurador, fiscal, consultor e parecerista, entre outras atividades”, destaca Volney.