Um profissional que tenha a capacidade de aliar o gosto pelas ciências exatas com os conteúdos relacionados à gestão de processos produtivos e de serviços. Este é o perfil esperado de quem pretende seguir carreira como engenheiro de produção, segundo Elaine Cristina Marques, doutora em Engenharia de Materiais e coordenadora do curso de Engenharia de Produção da Universidade São Francisco.
“A complexidade dos processos existentes hoje nos vários setores da economia gera para os futuros engenheiros de produção a necessidade de aliar raciocínio lógico-matemático, liderança e capacidade de gestão”, afirma Elaine. “O engenheiro de produção desenvolve habilidades, atitudes e conhecimentos de métodos e ferramentas para aumentar a produtividade e aprimorar a qualidade das operações e serviços”.
O curso tem cinco anos de duração, período em que o estudante terá acesso à formação sólida em ciências exatas e aprenderá a aplicá-la em sistemas de gerenciamentos produtivos. Após a conclusão do curso, o aluno se torna bacharel em Engenharia de Produção, podendo optar pela atuação direta no mercado ou pela especialização em várias áreas.
De acordo com Elaine, a profissão de engenheiro de produção vem crescendo substancialmente nos últimos anos. “O engenheiro de produção tem a habilidade de encarar os problemas, seja no setor industrial, seja no setor de serviços, de maneira global, o que abre o leque de opções de trabalho”, argumenta.
Segundo a Abepro (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), os profissionais podem trabalhar nas áreas de engenharia de operações e processos da produção, logística, pesquisa operacional, engenharia da qualidade, engenharia do produto, engenharia organizacional, engenharia econômica, engenharia do trabalho, engenharia da sustentabilidade e educação em engenharia de produção.
O engenheiro de produção recém-formado recebe um salário médio de R$ 4 mil, conforme o levantamento mais recente do Crea-SP. “Considero a carreira em ascensão, acompanhando o forte desenvolvimento industrial e dos setores de serviços do país e do mundo”, avalia Elaine.
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